Nome e principios a reter (A e B)
Estas normas e princípios espirituais, devem ser o guia para que o terapeuta saiba sempre para onde está a guiar o paciente.
A – Levar o paciente a saber que ele é responsável por tudo
Tudo na vida é um reflexo do que estamos a criar. Saber que tudo acontece por uma razão e que tudo é uma dádiva é importante sobretudo para o terapeuta e depois para o paciente.
Se o terapeuta não tiver isto em mente, nunca vai conseguir guiar o seu paciente até esse entendimento.
Por isso, de que forma podemos guiar o nosso paciente até este entendimento?
Se por exemplo um paciente teve um divórcio e está naquele momento com o entendimento que esse divórcio foi um acontecimento mau, ou que o casamento foi um erro porque deu em divórcio então, o terapeuta deve guiar o seu paciente a um novo entendimento sobre a questão.
1 – Se nunca tivesse casado o que não teria acontecido na sua vida?
2 – Se tivesse percorrido outro caminho acha que hoje saberia o que sabe?
3 – Graças a esta experiência, o que aprendeu que não poderia ter aprendido de outra forma?
4 – O que acha que a vida lhe está a tentar ensinar?
Após esta respostas ficamos com noção se o nosso paciente está aberto a ver as coisas de outra forma, ou se continua a resistir.
Se o paciente, continuar resistente a mudar de perspetiva, então devermos procurar a origem da dor desta situação e usar ferramentas como o EFT ou Hipnose Terapêutica para atenuar a dor.
B – Levá-lo a assumir o que sente (gosta e não gosta) na sua vida
Por vezes há pacientes que estão a negar a si mesmos o que gostam e o que não gostam. Por vezes negam que não gostam mais do trabalho dizendo que é o único que têm e precisam dele para pagar as contas. Ou negam que o casamento está acabado, dizendo que não o acabam porque acreditam na família e que o casamento é para vida.
Estas são as dissonâncias cognitivas que um paciente pode ter, e que nos obriga à confrontação das ideias do paciente.
Temos que questionar e fazer as perguntas difíceis para que ele se oiça a falar e a dizer as ideias que não têm sustentação.
É relativamente fácil de perceber se o que o paciente diz é verdadeiro ou é cheio de justificações.
O que nos interessa saber não é o que ele pensa, mas o que sente e que lhe é difícil assumir.